Chegar e Contornar Exposição

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Esta exposição é uma junção de duas exposições – CHEGAR & CONTORNAR
CHEGAR
Sandmann pintou em vitral sobre espelho, desenvolvendo uma coleção sobre povos indígenas oriundos do Brasil, Namíbia, Nova Zelândia, Maori, Himba, entre outros.
Inspirada em dois grandes filmes “O Piano” e o “Apocalypto”.
A artista escolheu a realidade de civilizações indígenas, aparentemente tão distantes e diferentes. Inspirou-se, baseou-se e concluiu que “aquilo que se conhece não tem de ser o que está perto”.
“O meu intuito foi chegar a outra realidade distante da minha, comecei a aproximar-me de realidades distintas e consciencializei que a empatia também se cria por pessoas que não conhecemos nem sabemos quem são.”
Esta exposição explora, assim, um caminho a percorrer. Sem que seja imperativo carimbar um passaporte, porque os meios não se esgotam. Dando ênfase ao que se recolhe antes de “Chegar”. Em abstrato o espelho reflete a união e a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro.
Excerto de texto: @cbrazaosilva
CONTORNAR
Contornar, uma exposição onde todos os quadros começavam com um contorno a preto.
“Dou por mim a olhar à minha volta numa procura incessante de absorver o ambiente que me rodeia, seja ele paisagens, ruas em movimento, vidas que por mim passam ou até a própria mobilia da minha casa. Este ano foi marcado por uma viagem a Nova Iorque mal sucedida que resultou numa semana repleta de arte e música em Paris e que abriu portas a esta exposição. “Contornar” fala sobre obstáculos e novos caminhos que surgem através da expectativa e da desilusão: questiona-nos sobre o destino. Estará ele traçado?”
Nesta fase da pintura desenhava o interior da casa, as divisões e os objetos principalmente da cozinha. Pintava no chão e pelo chão, pela base da casa, por todas as divisões para ganhar consciência do espaço. O chão sempre foi um simbolismo de terra e de descoberta do “Eu” por essa razão sempre pintei no chão, como reflexo num lago.
Seja quando vendia desenhos no chão da rua do Chiado ou quando pintava no chão de casa.
Conhecer o ambiente em que estava inserida através do desenho e da observação, como se não existisse luz e as linhas fossem acendendo essas luzes.